Qual é o objetivo em apresentar quesitos dentro de um processo judicial? Entendo que deveriam ser para ajudar a solucionar o caso, por isto precisam ser estratégicos e específicos.
O que vemos frequentemente? Uma enxurrada de quesitos protelatórios, que não ajudam em nada, prejudicando o andamento dos processos e interferem negativamente nos resultados das ações.
Quando o litígio chega à Justiça, o juiz nomeia um perito para que este seja os seus olhos e ouvidos na ação. Com qual intenção? Resolver a questão da melhor forma possível, para isto ele precisa compreender claramente o problema que lhe é apresentado.
É fazendo valer o princípio do contraditório e da ampla defesa que as partes envolvidas poderão formular quesitos em diversos momentos do processo. Podem ser entregues antes do ato pericial, os quesitos regulares; durante, que são os quesitos suplementares; ou após, são os quesitos complementares.
Mas será que este direito tá sendo usado com sabedoria? Um processo cheio de quesitos não é sinônimo de sucesso, muito pelo contrário, pode ser literalmente um fracasso. Principalmente se fogem do objeto da perícia e/ou da sua tese de defesa.
Lembre-se! O perito é o homem de confiança do juiz, possui muita experiência e sabe quando os quesitos são elaborados apenas para fazer volume no processo.
Neste e em outros momentos, o advogado, poderá contar comigo para os serviços de Fisioterapia Forense, formulando quesitos mais precisos e potencializando os resultados nas ações judiciais.
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